sábado, 17 de julho de 2010

Culpa?

Na Historia de todas as estórias
Houve problemas e com eles vieram os solucionadores de problemas.
Que enigma eu hei de dissolucionar?
Vida minha; vácuo meu!
Equacionada pelas dimensões do nada,
Valendo menos que um triste enredo, desses populares.
Qual nada! Deito profundo, sonho enfim.
Tenho pra mim que a realidade na verdade
Já se transpôs no meu subconsciente
Mas na verdade a verdade não há,
Não posso então lhe afirmar o nada.
Tenho pra mim que ela se esconde
Dá uns pulos em volta, depois desaparece.
Ela não me quer...

Então, tenho pra mim, e pra todos agora,
Que o quimérico, a ilusão diária,
É o mais próximo que chego da realidade.
Palavrinha besta!
Ninguém quer saber se é real.
Só quer sentir e sentir!
Não importa de onde venham as sensações.
Se não, por que se drogaria o meu amor
Com a morfina dos teus lábios invisíveis?

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